Após enfrentar um período de crise entre 2015 e 2017, o mercado imobiliario vinha mostrando sinais de recuperação ao longo de 2019, trazendo boas perspectivas para 2020. Entretanto a chegada do coronavírus ao Brasil impôs grandes mudanças de planos, paralisando negócios e muitos setores da economia. Contrariando essa tendência, o ramo de imóveis vem mostrando resiliência com sinais de recuperação desde o fim do segundo trimestre do ano passado.Diferentes motivos explicam esse aquecimento. No contexto nacional, a alta disponibilidade de crédito foi um incentivo para que os consumidores buscassem um imóvel -- segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), 2020 teve um crescimento de 57,5% nos valores financiados em comparação com o ano anterior.Além disso, os juros baixos facilitaram o lançamento de empreendimentos ao mesmo tempo em que atraíram compradores e investidores, que viram na aquisição de imóveis ou de fundos imobiliários uma opção com melhor rendimento e segurança do que outras modalidades de aplicação financeira.No cenário microeconômico, a pandemia gerou um efeito sobre a moradia e a relação com a residência: ao praticar o isolamento social e ter que ficar mais tempo dentro de casa, muitas vezes trabalhando à distância, as pessoas passaram a valorizar diferentes atributos, que antes podiam ter menor importância.De acordo com os dados da 4ª rodada da “Pesquisa da Influência do Coronavírus no Mercado Imobiliário Brasileiro” realizada pela DataZAP+, área de inteligência imobiliária do ZAP+, 62% dos entrevistados apontaram como relevante um imóvel com ambientes bem divididos, enquanto 45% disseram que era importante ou muito importante morar em uma casa. Esse desejo de mudança impulsionou os mercados de locação e compra e também de reforma -- é bastante provável que você ou algum dos seus vizinhos tenha feito uma obra durante a pandemia. O reflexo dessa maior demanda por itens de construção civil foi, claro, o aumento de preços. Mas isso é assunto para um outro texto. Por ora, vamos analisar o que a pandemia trouxe de mudanças para o mercado imobiliário, e como isso deve afetar o futuro.O mesmo isolamento social que acentuou o desejo por residências diferentes também fez com que o setor precisasse se digitalizar, acelerando um processo que ainda caminhava de maneira um pouco lenta. A disponibilidade dos anúncios em plataformas de compra e venda ganhou importância, assim como fotos de qualidade e descrições completas, oferecendo ao consumidor desde o início do processo de busca mais informações que apoiassem a tomada de decisão.Na 4ª rodada da pesquisa sobre a influência da pandemia no país, compradores e locatários disseram que entre as medidas mais utilizadas para encontrar um novo imóvel estavam a visualização de fotos profissionais, a busca do endereço completo (incluindo rua, número e bairro) e o uso de filtros específicos para encontrar o imóvel ideal.Porém o fornecimento do endereço completo também foi citado pelo mesmo grupo como a principal melhoria a ser feita. Isso nos indica que, apesar de o mercado passar a trabalhar com recursos digitais durante a pandemia, há espaço para desenvolvimento e utilização mais produtiva dessas ferramentas. Outro dado curioso do levantamento é que 57% dos respondentes disseram ter visitado presencialmente um imóvel, estande de vendas ou apartamento decorado nos últimos três meses, apesar de 53% terem afirmado sair de casa somente “para serviços essenciais”. Ou seja, conhecer um imóvel “ao vivo” não só é percebido como indispensável mesmo durante a pandemia como também é algo que parece não ser substituível por meio de visitas virtuais.Da mesma maneira, os profissionais do mercado imobiliário responderam na pesquisa da DataZAP+ sobre as transformações tecnológicas no setor que a vistoria online de imóveis e ferramentas que mostram o local mobiliado devem cair em desuso após a pandemia. Mas o que seguirá em alta? A utilização de fotos profissionais, queridinha de compradores e locatários, é também o recurso mais citado pelos profissionais como tendência a ser mantida por 67% deles. Na sequência, 64% afirmaram que vão seguir ampliando a disponibilidade de mais opções de imóveis nos portais e/ou sites próprios, ressaltando a importância de ter um portfólio digitalizado e de fácil acesso. Já a realização de vídeo chamadas e a assinatura de contratos digitais continuarão a ser usadas segundo 53% dos respondentes.Podemos concluir, portanto, que a digitalização do mercado imobiliário é um caminho sem volta. A utilização dos recursos digitais trouxe ganhos para todas as pontas do setor, seja por meio da geração de leads mais qualificados (contatos de clientes de fato interessados em fazer uma negociação) ou da aceleração das etapas finais do processo de compra e venda, com pagamentos e assinaturas de contratos virtuais.Do ponto de vista do comportamento do consumidor, ainda é um pouco cedo para afirmar se as tendências que surgiram durante a pandemia -- de imóveis maiores ou com cômodos mais bem divididos, por exemplo -- serão mantidas no mundo pós-pandêmico. A forma como as empresas irão abraçar o mundo pós-pandemia também impactará o futuro do segmento imobiliário, desde o modelo 100% remoto, passando pelas diversas variações do formato híbrido, ao totalmente presencial. É importante acompanhar os modelos que estão sendo adotados pelo mundo onde a vida, aos poucos, está voltando ao normal, mas ainda é cedo para ter uma perspectiva para o Brasil.A continuidade da disponibilidade de crédito imobiliário e manutenção da taxa de juros em níveis atrativos também são elementos importantes a serem observados. Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apontam para um aumento de 27,1% das vendas de imóveis no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os estoques, por outro lado, caíram 14,8%, atingindo o patamar mais baixo já registrado desde janeiro de 2016.No mesmo período, a pesquisa Raio-X do FipeZAP revelou que 46% dos respondentes têm intenção de adquirir imóveis nos próximos três meses. Esse patamar está muito próximo do recorde já registrado (48%) e está bastante acima da média histórica da pesquisa (37%). Por isso, por enquanto, podemos vislumbrar um cenário favorável, e 2021 e 2022 devem ser anos interessantes para o desenvolvimento do mercado imobiliário.
26 de julho de 2021
A escolha do piso vai além da questão estética e passa pela funcionalidade que ele deve ter em cada ambiente. Os espaços com áreas molhadas precisam de atenção redobrada porque o piso ideal deve levar em consideração a segurança. Para acertar nos pisos para áreas molhadas, eles devem ser antiderrapantes. Porém existe diferença para a aplicação em ambientes internos e externos. Saiba como acertar na escolha, aliando segurança com beleza. O leque de opções entre os pisos para áreas molhadas antiderrapantes é grande. “A estética é questão de escolha, do gosto do morador e do estilo da residência. Normalmente optamos por cerâmicas, pedras ou porcelanatos. Existem diversos modelos de cerâmicas e porcelanatos, como os amadeirados ou que evocam mármores. Tem também os cimentícios. Mas todos devem ser antiderrapantes”, explica Ieda Korman, arquiteta do escritório Korman Arquitetos. Tipos de pisos para áreas molhadas variam de acordo com os ambientesO tipo de ambiente, se área interna ou externa, influencia na escolha. “Para áreas internas molhadas, recomendamos a utilização de produtos com coeficiente de atrito úmido igual ou levemente superior a 0,4, garantindo o desempenho necessário quanto ao escorregamento e facilitando a manutenção e limpeza. Para rampas com até 10% de inclinação e entorno de piscinas, recomenda-se produtos com coeficiente de atrito úmido superior a 0,7 e para áreas externas planas podem ser utilizados produtos com coeficiente de atrito entre 0,50 a 0,69”, detalha Luis Goeldner, engenheiro de Materiais e Chefe do Departamento de Assistência Técnica da Roca Brasil Cerámica. Além disso, é preciso tomar alguns cuidados além do piso com coeficiente de atrito ideal para evitar riscos de acidentes. “Na aplicação, executar os níveis de forma correta, proporcionando o escoamento da água e evitando formação de poças e aquaplanagem. Na lavagem, enxaguar com água em abundância para remover detergentes, sabão em pó ou outros produtos que deixem o piso liso”, ressalta Goeldner.Em relação aos preços, o piso de área molhada não é necessariamente mais caro. “Tudo depende do que o cliente optar por utilizar. Se a escolha for por uma pedra mais nobre, o valor será elevado. Mas, no geral, ao optar por uma cerâmica ou porcelanato, geralmente o valor é o mesmo das outras linhas. Em alguns casos, uma mesma linha possui mais de um acabamento, todos eles na mesma padronagem. Isso é muito bacana para fazer integração da área interna e externa, mantendo uma unidade visual e respeitando as necessidades de cada ambiente”, conclui a arquiteta.
08 de julho de 2021
As necessidades dos moradores devem ser levadas em consideração na hora de decorar. Não apenas dos humanos, mas dos animais de estimação também. Os pets também farão uso do espaço e adaptar o ambiente a eles desde a concepção do projeto vai fazer com que o lugar seja mais harmônico e confortável para todos. Por isso, é preciso levar em consideração os hábitos dos animais de estimação ao decorar. Saiba quais cuidados tomar para acertar nas escolhas. Se a casa tem um pet, negligenciar isso durante a concepção do projeto vai levar a uma adaptação no uso do ambiente, podendo não ser uma solução harmônica. “É possível conciliar as necessidades dos animais de estimação ao decorar. Conhecendo os bichos e seus hábitos, conseguimos providenciar o que for necessário”, garante o arquiteto Felipe Silveira, do escritório Mucam Arquitetura. A proposta inclui pensar os objetos como parte da decoração, podendo prever dimensões, volumes, texturas e acabamentos dos utensílios e aparelhos. “Podemos analisar essas características para incluir nos ambientes e reservar um espaço próprio aos objetos se o animal tiver hábitos mais reservados ou incluir no campo visual se a intenção for o convívio direto”, explica. Felipe Silveira ainda ressalta que cada animal tem uma forma de interagir com o ambiente. “Gatos, normalmente, são mais reservados, mas fazem questão do convívio quando lhes convém. Já os cachorros preferem o contato em tempo integral. Répteis, peixes, aves, anfíbios e outros mamíferos geralmente têm demanda específica e ficam em espaços semiconfinados”, detalha. O projeto ainda deve prever a organização dos brinquedos. “É legal quando eles têm acesso livre aos objetos, mas, quando for conveniente, é bom ter um local para organizar coleiras e brinquedos. Ganchos, nichos, caixas e prateleiras ou armários são mais comuns e fáceis de compor na decoração”, sugere. As necessidades também devem ser consideradas. “Camas, bebedouros e comedouros podem integrar áreas sociais. Já grandes recipientes de comida e água devem ficar preferencialmente junto à área de serviço, mas podem ocupar outros espaços se não forem inconvenientes à circulação e convívio. Já os cuidados com a higiene das caixas de areia determinam sua posição, pois requerem acesso fácil e manutenção diária”, diz. O arquiteto reforça a enorme variedade que o mercado pet oferece de formas, cores e materiais, o que deve ser considerado na concepção do projeto. “É cada vez mais interessante inserir de forma agradável e segura os pets em nosso lar”.
23 de junho de 2021
O tapete pode ser um elemento coringa na decoração. Mas, apesar de deixar o ambiente mais bonito e sofisticado, o objeto merece atenção quanto à higienização. Por ficar no chão e ser frequentemente usado, costuma acumular sujeira ou até mesmo ser alvo de algum líquido ou alimento que caiu no piso. Como existem vários tipos, é preciso estar atento a como fazer a limpeza dos tapetes e qual produto pode ser usado para que não estrague e garanta uma maior vida útil. O aspirador de pó é um dos principais aliados para fazer a limpeza de tapetes adequadamente. “Pode passar todos os dias ou com menos frequência, dia sim e dia não. Depende também do cômodo, já que o tapete da sala tem mais uso do que o do quarto”, explica Camila Teixeira, personal organizer e proprietária da Organizze Consultoria. Também é necessário realizar higienização mais profunda com frequência. “O ideal é que uma vez por semana use o bicarbonato de sódio para a limpeza de tapetes. Você coloca o produto no objeto, deixa entre 15 a 20 minutos e depois aspira”.Lavando o tapete em casaJá para lavar o tapete em casa, alguns produtos são mais recomendados. “Pode usar sabão neutro, lava roupas diluído ou sabão de coco diluído. Mas isso vale mais para tapetes pequenos porque os grandes não têm como secar direito, aí pode fazer a limpeza com uma empresa especializada a cada seis meses ou uma vez por ano, a depender do uso ou se a família é alérgica”, afirma. Para fazer a limpeza corretamente para garantir maior durabilidade, a recomendação é ler a etiqueta. “Na descrição deve ter o tipo de tecido e a explicação de como lavar”, detalha. Quando cai algo no tapete, também é possível limpar apenas a área suja. “Quando cai comida molhada, pode borrifar álcool 70 e passar papel toalha. Pode fazer também com detergente neutro diluído ou sabão de coco diluído”. Em casas com pet a limpeza de tapetes deve ser feita com maior frequência e é preciso cuidado com produtos Nas casas com pet, a limpeza de tapetes deve ter maior frequência. “A higienização pode ser feita todo dia com aspirador e pode usar o bicarbonato de duas a três vezes por semana. Além disso, para lavar, é importante usar produtos que não vão agredir a saúde dos bichinhos, como sabão de coco ou lava roupas diluídos. Faço a analogia que o que você usaria para lavar roupa de bebê pode fazer com objetos que vão entrar em contato com o pet”, conclui.
07 de junho de 2021
Os quadros são ideais para compor a decoração e deixar o ambiente mais aconchegante. Há quem diga que uma casa sem quadros não tem personalidade. Mas o exagero – encher as paredes – também não traz bom efeito. Para escolher bem os quadros para decorar a sala, é preciso levar em conta o tamanho do local e a disposição dos móveis. “Temos que pensar em proporção. Em um lugar muito grande, tem a opção de colocar só um quadro maior ou fazer uma composição. Em ambientes pequenos, talvez com quadros menores podemos harmonizar melhor”, explica a arquiteta Marina Salomão, do escritório Studio Mac.Para a arquiteta Fernanda Campiolo, é fundamental ver a posição dos móveis onde estarão os quadros para decorar a sala. Isso porque um não pode atrapalhar o outro. A profissional procura pontos de referência para pendurá-los, como uma mesa ou um sofá. “A sala de jantar e atrás do sofá são lugares certeiros para colocarmos. Na sala de jantar, antes de posicionar o quadro, é importante descontar a altura da mesa e verificar se nenhuma cadeira irá encostar ao ser afastada. Para a parte de trás do sofá, é importante que não fique baixo”, detalha Fernanda. Marina destaca que, quando se fala em quadros para decorar a sala, é possível colocar moldura na parede e iluminação direcionada para valorizá-los. “Já atrás do aparador, se tiver um bar, dá para fazer uma composição que tenha relação com a bebida. A proporção precisa seguir sempre o tamanho do móvel, não pode ficar fora”, diz. Os quadros para decorar a sala mais usados atualmente Fernanda aposta em fotos de paisagens e pinturas em tela, com moldura slim, em madeira. Segundo ela, estão em alta atualmente. Já Marina os abstratos, fotos de pessoas com características, como rosto de uma mulher com uma borboleta saindo. “Usamos muito a moldura filete, sem vidro, bem delicado e clean, que deixa o ambiente mais moderno”. Quadro na sala com paisagem – foto: Julia Ribeiro Os quadros para decorar a sala devem ser pendurados na altura do olho. A média é o padrão de 1.60 metro do chão. Em composições, claro, a altura das peças pode variar para baixo ou para cima. E lembre-se: o número máximo de quadros é aquele que não deixe o ambiente sobrecarregado e cause uma impressão ruim. “Por isso deve ser bem feito, bem projetado. Tem gente que vai querer uma parede super ousada de quadros. Se isso foi pensado antes, o resto terá que ser muito neutro”.
19 de maio de 2021
Sejam empreendimentos residenciais, comerciais, sejam terrenos ou loteamentos, imóveis são, historicamente, uma das formas mais tradicionais de investimento. Reflita: você conhece alguém rico que não tem ao menos parte do seu patrimônio investido em imóveis? Existem razões para isso, é claro. Fazer investimento em imóveis é uma forma de construir um patrimônio seguro e lucrativo, combinando estabilidade com excelentes retornos. Por isso, vamos citar alguns dos motivos irrefutáveis que fazem deste o investimento preferido dos mais abastados.SegurançaTodos necessitamos de um local para morar, um local para trabalhar, para fazer as compras do mês, banco, academia, clube do bairro, etc. Em todas as atividades da nossa vida, há sempre um imóvel envolvido. Sendo assim, mesmo na maior das crises, sempre existirá demanda por imóveis.Além disso, esse tipo de investimento está imune à quebra de bancos e não pode ser congelado pelo governo, como a poupança. São sem dúvida a forma de investimento historicamente mais estável, especialmente em um país que já viveu tantas eras de instabilidade, como o nosso.Ao escolher imóveis em construção, dê preferência sempre a incorporadoras de renome, que provêm ainda mais segurança ao seu investimento.Potencial de valorizaçãoSegundo números do IBGE, existe um déficit habitacional no Brasil de 5,5 milhões de residências (CBIC Dados, Fundação João Pinheiro; Déficit Habitacional no Brasil, 2015).Esse fato, somado ao aumento populacional, gera um aumento consistente na demanda por imóveis. O efeito desse aumento da procura é uma valorização dos imóveis existentes, pois, as empresas do setor não têm capacidade de produção para atender toda a demanda. Além disso, alguns fatores potencializam ainda mais essa valorização, como projetos arquitetônicos diferenciados.Proteção da inflaçãoO valor das parcelas da compra de um apartamento, o valor dos aluguéis e outros pagamentos e transações do mercado imobiliário são automaticamente atualizados pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil), uma espécie de índice de inflação de preços do setor da construção civil.Com isso, investir na incorporação imobiliária ou alugar algum imóvel que você possua vai proteger de forma direta o poder de compra do seu dinheiro.RendaQue tal ganhar dinheiro sem precisar trabalhar para isso? Investir em imóveis permite que você gere uma renda passiva, ou seja, uma espécie de salário que não depende do seu esforço.É muito mais sensato — economicamente — alugar um apartamento do que arcar com os altos juros da compra de um imóvel próprio. Além disso, muitas pessoas ainda não têm condições financeiras de comprar um imóvel ou não estão no momento de vida adequado para isso.Por isso, sempre há procura por um bom imóvel para alugar, e os dados demonstram que essa demanda raramente diminui em tempos de crise.DiversificaçãoO investimento em imóveis é muito usado para diversificar o portfólio de investimentos e reduzir os riscos do investidor. Mesmo aqueles que preferem investir na bolsa de valores possuem ao menos parte de seu dinheiro alocado em imóveis; seja de forma direta, adquirindo um imóvel, ou indireta, através de fundos imobiliários.Estes são apenas alguns dos motivos pelos quais quase todo investidor possui recursos investidos em imóveis
06 de maio de 2021
Um projeto de decoração envolve todos os detalhes e cada um deles deve ser pensado para criar harmonia ao ambiente. Do piso ao teto, é possível pensar em soluções para ter uma decoração que agrade a todos os moradores. Mesmo o que parece simples e óbvio pode fazer toda a diferença no resultado final. O piso é capaz de transformar o ambiente, a depender da escolha feita, e são muitas as opções, entre materiais, texturas e cores. O piso de madeira é um bom exemplo do que costuma ser uma boa solução para quem busca mais elegância e conforto à decoração. E a variedade é grande, portanto, saiba como escolher o piso de madeira ideal e quais os cuidados necessários. A madeira é um material nobre, bastante usado na antiguidade e que volta com toda força para o uso em pisos atualmente. “Ela é um recurso natural que deve ser bem aproveitado, beneficiado e trabalhado com bom trato. Utilizado de forma artesanal ou processada industrialmente, possui características fantásticas que podem ser aplicadas em praticamente todas as etapas da construção civil. E quando é usado no piso não é diferente”, afirma o arquiteto Felipe Silveira, do escritório Mucam Arquitetura. Existe uma imensa variedade de cores, de densidade e de resistência da madeira e o próprio material pode desenvolver diversas funções simultaneamente. “Pode ser combinado com outros elementos, ser aplicado isoladamente ou em conjunto com outros tipos de madeira, sendo sempre fonte de beleza, de praticidade, de conforto e durabilidade onde for usado”, conta a arquiteta. Para os pisos residenciais, a madeira se mostra versátil e aconchegante. “Ela é usada com uma infinidade de tons e texturas, formas de aplicação e processos de fabricação”, complementa. (Foto: Shutterstock) Segundo Felipe, o piso de madeira confere conforto térmico e acústico e ele proporciona diversas possibilidades plásticas visuais também. “As peças são feitas para serem encaixadas e combinadas entre si, facilitando a logística de transporte e montagem, e criando um amplo universo para desenhos e molduras na composição dos ambientes”, explica. Além disso, o material abre um vasto leque de forma de uso. “Em contraste ou em concordância com as paletas de cores locais, harmonizando um conjunto ou em destaque no projeto, o madeiramento segue as mesmas regras de composição e tem fácil inserção na criação dos espaços”, acrescenta. Tipos São muitas as opções de escolha de piso de madeira. Alguns podem pesar mais no orçamento do que outros, mas também pesa, em contraponto, a questão da durabilidade. O arquiteto explica que os tipos de pisos de madeiras mais utilizados atualmente são os laminados (flutuantes) e os convencionais em madeira maciça natural. “Sendo que os primeiros apresentam características semelhantes aos naturais, mas são feitos de aglomerados e resinas industrializados, têm um custo menor e uma instalação mais simples, embora a durabilidade seja bem menor também. Já os pisos maciços, como assoalhos e tacos, têm uma implantação mais trabalhosa, com uma vida útil bem maior, além de aceitarem bem revitalizações sucessivas na manutenção. Sendo assim, o investimento sempre compensa porque acaba gerando uma boa economia”, ressalta. As possibilidades de uso da madeira no piso são muitas e elas podem influenciar no resultado final do ambiente. Fato é que o formato dos cômodos e sua extensão influenciam diretamente nos desenhos e combinações de tons. “Tanto em tacos, em assoalhos, que são as tábuas corridas, ou em parquets laminados, os gráficos criados no chão podem ajudar a compor local ou amenizar imperfeiçoes nos alinhamentos das paredes ou funcionar como um ‘tapete permanente’ ou unificar e ampliar o espaço ou dar personalidade e identidade à área ou ainda demarcar circulações e usos”, sugere a arquiteta. Ambientes O piso de madeira cai bem em qualquer ambiente, seja interno, externo, seco ou molhado. Porém, o o que determina este uso é a forma de aplicação, os tratamentos e a manutenção ao material aplicado. E, em alguns ambientes, o cuidado precisa ser redobrado para garantir uma maior durabilidade. “Devemos considerar cuidados na escolha do material, alguns detalhes na instalação e ainda uma correta manutenção para que a madeira tenha uma grande vida útil. As infiltrações no solo, a umidade no contra piso, o corte e secagem da madeira fora do padrão ou contato direto com água e incidência solar são fatores que podem prejudicar pisos internos de madeira”, ressalta Felipe. As áreas molhadas, por exemplo, merecem atenção especial. “Para áreas de cozinhas e banheiros, existem materiais cerâmicos e vinílicos mais práticos que podem ser substitutos interessantes, ainda mais quando eles imitam visualmente a madeira e se tornam boas opções de acabamento. A resistência aos riscos e à água é uma pequena desvantagem”, conta a arquiteta. Os pisos externos, como varandas, terraços e decks, também devem ter cuidados em relação à manutenção. “Eles devem receber tratamentos específicos de revestimentos impregnantes e/ou vernizes impermeabilizantes. A manutenção e limpeza devem ser constantes, sem agentes abrasivos e, sim, com vassouras e panos úmidos apenas. Ceras e polidores são bem-vindos e recomendados de acordo com os fabricantes”, esclarece. (Foto: Shutterstock) Portanto, tomando alguns cuidados na escolha e manutenção, a madeira é bastante recomendada para ser usada em pisos, garantindo um resultado mais requintado, natural e aconchegante. “Mais escura ou mais clara, em tons de vermelho, marrom ou amarelo, a madeira é uma ótima pedida em qualquer ambiente. Considere o local, a umidade, ventilação e a manutenção prevista, a iluminação e seu orçamento. Aproveite as características clássicas aconchegantes e elegantes, ouse com novas formas e usos. Abuse da praticidade e beleza natural da madeira”, conclui Felipe.
15 de abril de 2021
Espelhos são ótimos parceiros da decoração: ampliam ambientes, revestem paredes e dão aquele charme, podendo ser verdadeiras obras de arte. Para a arquiteta Laurimar Coelho, eles são excelentes aliados tanto quando queremos ampliar espaços quanto quando o objetivo é aumentar a reflexão de luz natural ou artificial. Mas a arquiteta ressalta que é preciso cuidado. “Assim como o espelho potencializa os pontos positivos de um projeto também pode reforçar aspectos negativos do ambiente”, alerta.Segundo ela, deve-se, por exemplo, evitar seu uso em espaços em que as pessoas tenham dificuldade em manter o mínimo de organização, pois a bagunça seria duplicada. A mesma recomendação é dada para os casos em que o espaço refletido não é o mais charmoso do imóvel.O cuidado também deve ser redobrado quando o espelho chega ao teto. Se o forro for de gesso com sanca, o espelho pode refletir imperfeições ou expor lâmpadas que deveriam estar ocultadas pela própria sanca. É possível descartar o uso de molduras optando por espelhos bisotados. Uma parede pode acomodar vários deles, formando um elegante painel.De acordo com a arquiteta Luciana Corrêa, além de ser um elemento constante na decoração, ele compõe harmoniosamente com outras peças. Pode ser usado até mesmo na cozinha. De acordo com especialistas, o espelho, além de ser um elemento constante na decoração, compõe harmoniosamente com outras peças da cozinha, por exemplo (Foto: Luciana Corrêa) A arquiteta Adriana Victorelli, por sua vez, acredita que o uso do espelho é eficiente quando não é notado no primeiro momento. “O espelho usado como um quadro não tem tanto resultado como aquele usado para duplicar um espaço, seja na cabeceira de uma mesa para dar profundidade dupla ou numa parede inteira para ampliar e refletir o tamanho do ambiente, ou ainda num móvel para dar leveza e refletir em vez de ocupar visualmente o espaço”, explica.Para ela, outra função da peça é refletir paisagens externas e trazê-las para dentro do imóvel. “Quando o entorno é lindo, vale destacar isso trazendo-o para dentro de casa!”Como usarPara Luciana, o espelho com moldura apoiado no piso é uma opção de decoração, mas deve ser evitada em locais com muita circulação ou frequentada por crianças. Já o espelho colado pode compor painéis ou ser pontual. O acabamento bisotê é clássico e o lapidado, mais moderno.Segundo ela, um cuidado que se deve ter é saber posicioná-lo, pois pode refletir o fundo sem acabamento de um móvel ou um cômodo que não deveria ter destaque. “Deve-se estudar o que se quer ver no espelho e posicioná-lo corretamente”, ensina.Adriana diz que, se a intenção é ampliar o ambiente, o ideal é revestir um espaço com limites de piso, teto ou eventualmente a largura da parede. “No caso de um espelho decorativo, vale carregar na moldura para destacá-lo, pois ele não chama a atenção perdido na parede já que não tem cor, apenas reflete a imagem”, ressalta.Espelhos nos vários ambientesA arquiteta Thais Lacialamella sugere como deve ser o uso do espelho em cada ambiente da casa. “Para os dormitórios de casal, aconselho o uso sem moldura, ocupando toda a parede acima da cabeceira da cama, ou emoldurando o papel de parede, atrás dos criados-mudos”, diz.Segundo ela, podem também revestir portas de armários ou acompanhar a penteadeira ou a cômoda (nesse caso o uso de moldura é mais interessante, seja apenas um bisotado nas bordas do espelho, seja com moldura de ferro ou de madeira em estilo moderno ou clássico, combinando com o estilo do quarto ou complementando-o).Para os banheiros, a arquiteta gosta muito de espelho que ocupe da bancada ao teto, podendo ser acompanhado de arandelas para a iluminação na hora de fazer a maquiagem (a iluminação vinda da parede em direção ao rosto é a mais indicada, como nos camarins das divas do cinema). Ela também aprecia a ideia de espelho “solto” da parede, com iluminação indireta embutida atrás dele (dê preferência às lâmpadas em tons quentes, seja fluorescente ou led).Para a sala de jantar, a pedida pode ser espelhos do tipo piso ao teto, principalmente se for acomodar a mesa de jantar encostada na parede, ou espelhos retangulares, ovais, quadrados ou redondos com molduras largas e douradas, que dão o contraponto ideal para uma decoração moderna e atual.Para o hall de entrada, segundo Thais, vale a exploração da criatividade, dando a sua personalidade, afinal é a porta de entrada para o seu ambiente doméstico ou profissional e indica o que se espera encontrar logo mais. “Uma ideia interessante é agrupar espelhos de diversos tamanhos, formatos e molduras, formando uma composição única e que caracterize seu espaço”, aconselha Thais.
19 de março de 2021