Menu

Notícias

Comprador continuará dando as cartas no mercado imobiliário em 2016

Grande oferta de imóveis novos construídos nos últimos anos, dinheiro escasso e caro colocam a vantagem do lado de quem tem economias para comprar. Mas fechar negócio de um bem de valor alto e de financiamento de longo prazo exige muitos cuidadosOs juros estão altos e o dinheiro escasso, mas se você tem economias e necessidade de adquirir um imóvel, é possível fechar bom negócio. A posição vantajosa está do lado do comprador e deve continuar assim no próximo ano, aposta o economista Roberto Vertamatti, diretor da Anefac (Associação Nacional dos Executivos em Finanças, Administração e Contabilidade).O setor deve continuar com vendas bem aquém  do ano de 2013, que foi forte, com muito crédito, analisa o economista. A dificuldade do governo de fazer o ajuste das contas públicas e as incertezas políticas continuarão afetando a venda de imóveis, cuja produção esteve acelerada nos últimos anos.Com muita oferta de imóveis novos, mas também de usados, é o caso de o comprador optar de acordo com seu bolso, evitando endividamento maior e por prazo mais longo. Sempre levando em conta fatores que oneram o orçamento como necessidade de reparos, de gastos com transporte no novo endereço, condições de segurança, possibilidades de valorização, valor de IPTU e do condomínio.Se o imóvel for novo ou ainda em construção, todo o comprometimento de renda no futuro precisa ser analisado, especialmente por conta do ambiente econômico imprevisível. Parcelas intermediárias, de entrega de chaves, despesas com cartório, com transferência.Vertamatti é conservador quando se trata de assumir despesas com prestações. Recomenda que não representem no total, considerando a inclusão de outros financiamentos assumidos, mais do que 30% da renda familiar. Os bancos estipulam esse percentual para limitar a prestação do financiamento habitacional, mas ele sugere que esse seja o montante representado por todos os gastos envolvendo juros. A preocupação faz sentido. Com as taxas cobradas, a população tem dificuldades de se livrar das dívidas. Setenta por cento das pessoas endividadas estão  em atraso com seus compromissos há mais de um ano.Controlar os gastos e definir o quanto será empregado na aquisição de um imóvel, levando sempre em conta a relação entre o que cabe no bolso e as necessidades da família, é o o mais importante na tomada de decisão, alerta o economista da Anefac.Outra dica importante é pesquisar o histórico e a reputação da imobiliária, incorporadora,  construtora ou até pessoa física envolvida, no caso de negociação direta com o proprietário. A internet é um bom instrumento de pesquisa, mas é possível obter informações também em cartórios, Serasa.Quem não tem dinheiro para dar de entrada, nem pressa, consórcio pode ser uma boa opção e pode sair de 5% a 10% mais barato do que um financiamento tradicional. Dicas para compra de Imóveis1- JUROS- Pesquisar taxas de mercado para decidir financiamentos2- ORÇAMENTOS - Evitar dívidas acima de 30% da renda, incluindo prestação do imóvel.3- TIPO DE IMÓVEL - Listar especificações do tipo de imóvel desejado e despesas fixas, como condomínio e IPTU. 4- FORMA DE PAGAMENTO - Analisar todas as opções de financiamentos (FGTS, permuta)5- LOCALIZAÇÃO - Observar se a região é barulhenta.6- INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS DISPONÍVEIS - Conferir se as características do imóvel atende ás necessidades.7- COMPRA DE USADO - Considerar gastos com reparos.8- COMISSÃO - Combinar quem pagará a corretagem.9- PROPOSTA DE COMPRA - Ficar atento a detalhes da oferta e à negociações de itens. 10- SEGURANÇA - Pesquisar a reputação da imobiliária, construtura ou incorporadora. 11- INTERMEDIÁRIAS - Lembrar que, até a entrega de chaves, o saldo é corrigido pelo INCC e que as intermediárias são diferentes das parcelas.12- PÓS-VENDA - Reservar dinheiro para o contrato, escritura, transferência e obras de acabamentos.13- SEM ENTRADA - Contratar um consórcio pode ser uma opção.14- PREÇOS - O comprador deve continuar no comando do mercado em 2016. Fonte: Fato Online

04 de novembro de 2015

Investimento em imóveis nos EUA agora é para profissionais

Dólar alto desencorajou amadores que aproveitaram maré baixa do mercado Imobiliário. E os investimentos migraram de Miami para cidades que estão crescendo como Atlanta, na Georgia, e Boca Raton, na FlóridaA alta do dólar,  de 60% nos últimos 12 meses, abalou o ânimo de parte de brasileiros antes seduzidos pelos preços de imóveis nos Estados Unidos. Mas investidores profissionais vislumbram lucro com retorno maior de aluguéis na moeda norte-americana. E mantém, por isso, o interesse na compra.“O comprador-turista, que não é investidor profissional, deixou de comprar nos Estados Unidos, por ter perdido poder de compra”, diz Daniel Rosenthal, diretor da feira de investimentos em imóveis nos EUA Investir USA Expo. “O investidor está trabalhando em um dólar alto, é verdade. Mas quando houver recuperação de preços dos imóveis também será em dólar", argumenta, embora a possibilidade de alavancagem com a cotação menor fosse maior.O objetivo do investidor-turista, explica Rosenthal, era ter uma casa para passar férias e também alugar em temporadas. Agora, a situação mudou. O interesse antes concentrado principalmente em Miami e em outras cidades turísticas foi deslocado. Investidores profissionais estão buscando cidades que estão se desenvolvendo economicamente e atraindo novos moradores. “O foco do investidor profissional é lucrar com o norte-americano, que precisa alugar casa ou um imóvel comercial para empreender”, destacou.Retorno do investimento O retorno médio desse tipo de investimento é estimado em 7% ao ano do valor investido, o que permite, em 15 anos, em muitos casos, zerar o valor investido e começar a ganhar dinheiro. Entre as cidades mais procuradas hoje estão Atlanta, na Georgia, Boca Raton, Fort Lauderdale e Tampa, na Flórida. Todas em forte expansão econômica.Pedro Barrreto, presidente da Ativore Global Investments, especializada em investimentos imobiliários no exterior, lembra o interesse no mercado dos EUA também como consequência da alta de preços dos imóveis brasileiros.“O mercado imobiliário no Brasil, há alguns anos, rendia anualmente entre 10% e 12% do investimento. Hoje, está entre 3% e 3,5%”, segundo ele. “A percepção do investidor é que o Brasil não está valendo a pena nessa área”, prosseguiu.Barreto avaliou ainda que a percepção de risco no Brasil hoje dificulta o investimento imobiliário local. “A crise política e econômica e a falta de perspectivas levam o investidor com dinheiro a procurar mais estabilidade”. Fora isso, muitos investidores buscam diversificar sua carteira investindo em imóveis no exterior.É o caso do investidor carioca Fernando Lima. Desde 2013, ele compra imóveis nos Estados Unidos e já acumula três casas e cotas de dois “street shoppings”, uma espécie de conjunto de lojas aberto, nos moldes de shoppings centers.Ele conta que a ideia surgiu em um almoço com amigos, que também buscavam diversificação da carteira de investimentos, e um deles sugeriu investir em imóveis nos EUA. “Nunca tinha pensado nisso, mas quando ele mencionou que o lucro líquido, após todas as taxas, era de 7% a 8% do valor investido por ano, me interessei”, relatou.Fernando Lima começou com uma casa para "sentir" o investimento. Gostou e decidiu continuar. “A operação não é das mais simples, é importante ter boa consultoria para evitar problemas”, recomenda.Há uma série de procedimentos envolvidos, como decidir se a compra será via pessoa física ou jurídica, a necessidade de contratação de um contador local, fazer vistorias anuais e manter os imóveis em bom estado de conservação. Vencidas essas dificuldades, o resto é mais fácil. Ele conta que um dos seus inquilinos deixou de pagar um mês de aluguel e, em 15 dias estava fora da casa. “Diferente do Brasil, hein?!”, comparou, lembrando que no Brasil a legislação é mais favorável aos inquilinos nesses casos. “O ambiente de negócios norte-americano é outro ponto positivo para investir em imóveis por lá”, afirma.Imóveis de menor valor Mesmo com o interesse de investidores profissionais, o valor médio aplicado por brasileiros ao comprar imóveis nos EUA caiu no último ano. Se há dois anos, o valor médio do imóvel comprado era de US$ 450 mil, hoje, caiu para US$ 250 mil.Daniel Rosenthal destaca que essa queda não é somente em consequência da crise cambial, mas também sintoma da mudança no perfil dos investimentos. “Comprar em Miami custa mais caro do que em Atlanta, por exemplo”, afirmou.Segundo dados do NAR (Associação Nacional de Corretores dos Estados Unidos, na sigla em inglês), 8% de todos os imóveis vendidos no ano passado nos EUA foram para latino-americanos, o que representou total de US$ 104 bilhões, em torno de R$ 400 bilhões. A associação não faz recorte por países.Riscos Investir no exterior é arriscado para quem não está acostumado a essa prática. Questões tributárias, especialmente, podem se tornar verdadeiros tormentos para quem investiu e não computou os gastos de manutenção do imóvel e da sua contabilidade.“Ao investir internacionalmente, tem que se tomar cuidado com as questões fiscal e patrimonial, a dupla tributação e a sucessão”, destaca Barreto. Dessa forma, o conselho que ele dá a quem, apesar da alta do dólar, pretende investir nos Estados Unidos, é buscar uma consultoria completa nessa área para evitar riscos que podem custar mais caro para serem resolvidos depois, do que a prestação desse serviço. Fonte: Fato Online

03 de novembro de 2015

Começa a Valer Redução do Limite para Financiar Imóvel Usado pela Caixa

Medida vale apenas para imóveis financiados com recursos da poupança. Teto passará de 80% para 50% do valor de imóveis negociados pelo SFH.A redução do limite de financiamento para imóveis usados pela Caixa Econômica Federal começa a valer nesta segunda-feira (4).A mudança vale apenas para imóveis usados financiados com recursos da poupança – ficam de fora da mudança o crédito para a habitação popular, como o programa Minha Casa Minha Vida, e os financiamentos com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Nestas modalidades, não houve alterações, segundo a Caixa.Pelas novas regras, os financiamentos com recursos da poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) terão uma redução do limite do valor total financiado de 80% para 50% do valor do imóvel no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 70% para 40% para imóveis no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), pelo Sistema de Amortização Constante (SAC).Com as mudanças, quem comprar um imóvel usado pelo SFH terá que dar uma entrada de no mínimo 50% e financiar a outra metade. Antes, a entrada mínima era de 20%. No caso do SFI, o valor mínimo da entrada passará a ser de 60%, para o consumidor financiar os outros 40%.MUDANÇA DE LIMITE DE FINANCIAMENTO DA CAIXALIMITE   SFH   SFIAntigo   80%   70%Novo     50%   40%Segundo o banco, o objetivo é focar a oferta de crédito habitacional em moradias novas. O banco detém 70% de todos os financiamentos de imóveis no país.Restrição nas vendasPara o vice-Presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Eduardo Aroeira Almeida, essa restrição vai afetar principalmente consumidores com menos recursos para comprar imóveis."A faixa de compradores entre entre R$ 190 mil e R$ 250 mil costuma ter valores menores disponíveis para dar como entrada", disse na segunda-feira passada, quando foram comunicadas as novas regras."Com esse limite, menos pessoas vão conseguir vender seus imóveis usados para comprar outros maiores, e isso afeta as vendas mercado de imóveis como um todo, inclusive os novos", acredita o economista, que vê a possibilidade de um aumento no déficit habitacional por conta da restrição.Como a proporção de vendas de imóveis usados é bem maior que a de novos, Almeida também acredita que essa restrição pode afetar, inclusive, o nível de emprego no setor de construção civil, uma vez que o desaquecimento nas vendas no mercado imobiliário desestimula o lançamento de novas unidades pelas construtoras.Preços dos imóveisPor outro lado, Almeida não acredita que essa restrição nas vendas de usados possa provocar uma redução nos preços dos imóveis. "A margem na queda dos preços já está muito apertada", avalia.Em março, os preços dos apartamentos à venda acumularam no ano queda real (considerando a inflação do período) de mais de 3% em 20 cidades brasileiras, segundo o índice FipeZap. No mês passado, a alta nos preços foi de 0,14% na comparação com fevereiro. No acumulado em 2015, o aumento é de 0,69%.No mesmo período, a inflação esperada para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é de 3,91%. Dessa forma, o preço médio do metro quadrado registra nos três primeiros meses do ano queda real de 3,1%. Foi a 5ª vez seguida que o índice teve queda real de preços na comparação mensal. Fuga da poupança A restrição ocorre após a caderneta da poupança ter registrado uma saída líquida (retiradas menos depósitos) de R$ 11,43 bilhões em março, a maior fuga de recursos da aplicação para todos os meses.   Quando a captação da poupança é reduzida, os recursos para empréstimos ficam mais escassos.Março foi o terceiro mês seguido em que a poupança registrou recorde de saídas de valores. Em janeiro, R$ 5,52 bilhões haviam deixado a caderneta, valor que subiu para R$ 6,26 bilhões em fevereiro deste ano e para mais de R$ 11 bilhões em março.Alta dos jurosEste mês, a Caixa voltou a aumentar as taxas de juros do financiamento imobiliário com recursos da poupança pelo SFH. O primeiro aumento de 2015 foi aplicado em janeiro. As novas condições passaram a valer para financiamentos a partir de 13 de abril.Os financiamentos habitacionais contratados com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida e do FGTS não foram afetados pela mudança. Fonte: G1

04 de maio de 2015

Saiba os Desafios de Morar em Condomínios

O mercado imobiliário brasileiro cresce e investe cada vez mais em condomínios. Eles contam com infraestruturas maiores que as de edifícios pequenos ou de casas individuais, a segurança de terem uma grande área sob proteção privada e a praticidade de conterem espaços de lazer pertinho de casa. Com a crescente facilidade de financiamento na compra de imóveis, eles se tornaram uma opção não tão distante para uma boa parcela dos que desejam ter seu imóvel próprio.Entretanto, antes acostumados a viverem em lugares menos populosos, muitos moradores de condomínios precisam se adaptar com o  compartilhamento de áreas e estruturas. Conflitos relacionados a barulhos, espaço para animais domésticos ou outras questões frequentemente são estipuladas por meio de normas internas. Contudo, dúvidas pontuais podem surgir a qualquer momento. O diretor de Condomínios da Guarida Imóveis, Newton Nunes, dá instruções de como manter um bom relacionamento com os vizinhos de condomínio:- Deve-se tomar um cuidado especial com obras. Mesmo que sejam feitas internamente, elas não podem comprometer a estrutura de toda a edificação. As cores e as formas da fachada devem manter-se as mesmas, por mais que sejam na parte interna da sacada;- De maneira alguma as áreas que são compartilhadas devem sofrer obras que a privatizem a um só morador. Quem fizer isso deverá devolver a área, pagar multa ou, se for do acordo de todos, regularizar a situação, agregando taxas de uso da área aos custos do imóvel;- Em casos de condôminos que quiserem trocar a destinação de uma área comum, como no caso de transformar em salão de festas o apartamento do zelador que não é utilizado, é necessária a aprovação por unanimidade dos condôminos;- As vagas de estacionamento rotativo, que são utilizadas por todos, não podem ser privatizadas. Mesmo que um mesmo morador a utilize de forma contínua e prolongada, não garante a exclusividade da mesma.Todas as indagações que surgirem com o convívio podem ser resolvidas em assembleia com os outros moradores. Por isso, manter um bom relacionamento é indispensável. Participe das reuniões onde as questões possam ser solucionadas de comum acordo por todos. Fonte: Ribeirão Preto Online

22 de abril de 2015

Brasileiros Ignoram Dólar Alto e Compram Imóveis Nos EUA

São Paulo - O alto patamar do dólar não tem sido páreo para frear a compra de imóveis nos Estados Unidos pelos brasileiros, ou ao menos por aqueles que têm bala para isso. Nesta semana foi realizada a quinta edição da feira Investir USA Expo, que bateu seu recorde de público, com 2.500 participantes. Mas, o mais curioso é que a feira registrou um volume de negócios mais de três vezes maior do que no ano passado.Em março de 2014, quando o dólar estava na casa dos 2,30 reais, a segunda edição da feira registrou uma movimentação de 10 milhões de dólares. Nesta última edição, com o dólar a 3,23 reais (cotação do dia 17/03), a feira movimentou 32 milhões de dólares.O volume de negócios desta semana também superou as movimentações registradas na quarta edição da feira, em novembro de 2014, quando os participantes gastaram 15 milhões de dólares e a moeda norte-americana estava na casa dos 2,50 reais. “Muitos negócios começam na feira e são fechados em até seis meses depois, então o volume de negócios pode ser infinitamente maior que esse. Com três horas de evento já tinha uma casa de 300 mil dólares vendida”, diz Daniel Rosenthal, diretor da Investir USA Expo.InsatisfeitosSegundo Rosenthal, a insatisfação com a economia brasileira explica o interesse dos brasileiros no mercado imobiliário norte-americano, ainda que o momento não seja favorável para fazer compras em dólares.“No primeiro dia de palestra, em uma sala cheia, com 400 pessoas, eu perguntei: vocês estão aqui para investir em imóveis, mas quantos de vocês têm o objetivo de comprar imóveis e morar lá fora? 90% da plateia levantou a mão”, diz o diretor da Investir USA Expo.Ele argumenta que, mesmo com a alta do dólar, os imóveis norte-americanos são relativamente mais baratos do que os brasileiros.“Enquanto os imóveis de dois quartos em bairros bem localizados custam 600, 700 mil reais aqui, lá é possível encontrar casas de três quartos por 300 mil dólares em condomínios fechados e com o acabamento pronto, com aquecedor, ar-condicionado e até móveis", afirma.O evento foi realizado na segunda e na terça-feira seguintes às manifestações contra o governo, realizadas no domingo, 15 de março. Para Rosenthal, os protestos impulsionaram o interesse pela feira.“As manifestações incentivam as buscas de imóveis lá fora. Se a gente voltar alguns meses, existia uma insegurança sobre o que ia acontecer nas eleições. Agora, a presidente Dilma foi reeleita, as pessoas ficaram mais pessimistas e, aliado a isso, tem o escândalo da Petrobras”, diz Rosenthal.Hernan Gleizer, CEO da Optimar International Realty Group, imobiliária de luxo da Flórida que atua também no Brasil, já não acha que as insatisfações com a presidente expliquem o maior interesse pelos imóveis nos Estados Unidos.“Não é que eles não gostem da presidente Dilma, muitas pessoas na América Latina não concordam com a política econômica de seus governos, com a instabilidade da economia e a imprevisibilidade de seus países”, diz.Para Gleizer, a compra de imóveis fora é mais uma questão de proteção do patrimônio e diversificação dos ativos do que um reflexo da irritação com o governo.Ele avalia que os brasileiros que tinham intenção de fazer um investimento pequeno deixam de comprar imóveis nos EUA por causa da alta do dólar, mas a valorização do câmbio já não tem tanta influencia sobre os compradores de classes mais altas.“Muitos brasileiros compram imóveis nos EUA para diversificar os investimentos. Então, quem tem dinheiro, ao olhar a desvalorização do real, acha ainda mais interessante fazer essa diversificação. Muitos compram imóveis para obter renda de aluguéis em dólar e, nesse aspecto, a valorização do câmbio é positiva”, afirma Gleizer.Ele acrescenta que, mesmo com o dólar mais caro, em algumas cidades, como em Miami, os preços dos imóveis são aceitáveis para os padrões brasileiros.Para o diretor da Investir USA Expo, a desvalorização do real não afeta o apetite dos compradores porque eles entendem que a cotação mas baixa do dólar era artificial.“Antes o câmbio era mantido artificialmente pelo Banco Central, agora nós estamos vendo a cotação real da moeda. Os compradores sabem que o real está se desvalorizando e, justamente por isso, pensam que é melhor comprar os imóveis agora porque sabem que o dólar pode subir ainda mais e a situação pode ficar mais difícil”, afirma Rosenthal.Perfil dos compradoresSegundo o diretor da Investir USA Expo, o tíquete médio de compra dos imóveis na feira foi de 300 mil dólares.Ele afirma que existem dois perfis de compradores que se sobressaem: o primeiro seria de pessoas mais jovens, na faixa de 35 a 40 anos, como jovens casais, com filhos pequenos ou que desejam ter filhos e preferem educá-los nos Estados Unidos.O segundo seria de pessoas que já conquistaram um padrão financeiro confortável no Brasil e compram um imóvel fora para desfrutar de mais segurança e qualidade de vida. "São pessoas que trabalharam a vida inteira para conquistar uma certa estabilidade financeira e que têm medo de voltar pra trás, então vão para os EUA, que tem mais oportunidades e mais segurança", diz Daniel Rosenthal.A região preferida dos compradores é o Sul da Flórida, mais especificamente as cidades de Miami, Orlando, Kissimmee e Fort Laudardale.Na Optimar, que é focada em clientes de alta renda, Hernan Gleizer afirma que 15% a 20% dos clientes compram imóvel nos EUA com a intenção de se mudar para o país; 40% a 50% o fazem para diversificar os investimentos; e 30% a 40% compram imóveis para usufruir da casa como lazer.O tíquete médio de compra dos brasileiros na imobiliária é de 1 milhão de dólares e, segundo Gleizer, muitos de seus clientes são empresários e diretores de grandes companhias que também buscam imóveis para diversificar os investimentos da empresa.“São pessoas muito alegres, muito educadas, que gostam de ter um mínimo padrão de qualidade nos serviços, gostam de ter um concierge, de ter um imóvel localizado próximo ao oceano e apreciam lugares exclusivos", diz o CEO da Optimar.Dos compradores que adquirem imóveis para uso pessoal, ele diz que existem muitas famílias na faixa de 30 a 60 anos.“Muitos brasileiros que compram imóveis lá adoram seu país, mas também gostam muito de viajar, e gostam do estilo de vida norte-americano, gostam de fazer compras e apreciam a eficiência das empresas americanas', afirma Gleizer.Rosenthal, da Investir USA Expo, também diz que um fator que motiva muito a busca por imóveis nos Estados Unidos é a segurança. “Se a pessoa quiser comprar um carro conversível e passear na orla de Miami ela faz isso com tranquilidade. Já no Brasil, é difícil ter um carro bacana e sair na rua por causa dos riscos de assalto e sequestro". Fonte: Exame

02 de abril de 2015

Imóveis São Uma Boa Opção de Investimento em Época de Crise

Em tempos de incertezas por conta da crise e da recessão, muitas pessoas até pensam em investir seu dinheiro em algum negócio ou operação, a fim de vê-lo render para servir como uma espécie de renda extra. Mas, por conta de toda a turbulência dos mercados, os possíveis investidores ficam em dúvida na hora de aplicar as economias de toda uma vida. No entanto, segundo especialistas, uma boa solução para driblar o momento conturbado é investir em imóveis, pois estão sempre em constante valorização. Muitos deles até, depois, passam a alugá-los para outras pessoas.Para o advogado, Bernardo Chezzi, especialista em Direito Imobiliário, muitas são as vantagens de se comprar, por exemplo, um apartamento para, posteriormente, colocá-lo a disposição de outros interessados para alugar. “Havendo demanda, a pessoa tem a certeza de que terá o retorno garantido após algum tempo. Quem pretende seguir nessa área, tem que, inicialmente, fazer uma análise de mercado, além da dinâmica do local em que pretende investir em um imóvel”, disse.Além destes, o eventual comprador deve analisar outros pontos como o produto em si, o vetor de crescimento da região, a segurança por parte do empreendedor e a legalidade dos registros. Segundo Chezzi, com a valorização imediata, o retorno para o investidor, em pouco tempo, será de 10% do valor do imóvel, podendo elevar-se com o passar dos anos. “Para se ter uma ideia, o mercado financeiro, nos dias de hoje, não atinge esse mesmo valor”, comentou o Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Bahia (Creci-Ba), Samuel Prado.Por causa do atual momento, eles acreditam que agora é uma temporada importante para aquisição de apartamentos, uma vez que cada vez mais as incorporadoras estão dando muitas facilidades. “A crise desafia qualquer mercado. Mas as pessoas têm que ter atenção a setores bastante competitivos. Um bom produto certamente vai ter a demanda. O investidor tende a ser mais exigente assim como o consumidor final”, falou o especialista. “O eventual investidor tem que ter imaginação e enxergar oportunidades mesmo em momentos como esse. Eu nunca vi ninguém que resolveu investir em apartamentos perder dinheiro. Sempre foi e sempre será uma forma de ter uma renda extra para o comprador”, afirmou Prado.PREÇOS No entanto, mesmo com a queda nas vendas no número de imóveis residenciais em Salvador, os preços, segundo o Presidente do Creci-Ba não devem ficar mais baixos. “Não acredito isso. O que vai acontecer é que as construtoras vão dar mais vantagens para aqueles que estão pensando em adquirir o produto, como mobiliário, condomínio e algumas taxas já pagas”, contou. Já o advogado, contudo, acredita em uma mudança de rumos. “A tendência é de que haja um ajuste. Muitos apartamentos, que a gente viu estarem acima do mercado, podem ter um decréscimo em seus valores”, analisou Chezzi.Comprar ou alugar depende das circunstâncias  Mas para a pessoa que ainda não decidiu se pretende comprar o apartamento dos sonhos ou apenas alugar um para ter o próprio canto, os especialistas dizem que tudo depende do momento e da situação de cada pessoa. “Aluguel é mais para aquele que está de passagem em um determinado local e não tem uma pretensão de ficar muito tempo na região”, disse Prado. “Além disso, ele te dá à possibilidade de se desfazer do negócio muito mais rápido do que quem, por exemplo, está financiando um imóvel, apesar das taxas no Brasil serem consideradas baixas”, salientou o advogado.Por outro lado, o presidente do Creci enalteceu que locais como a Paralela, Alphaville e Itaigara são bons pontos para quem quer investir em um apartamento com objetivos futuros. “Mas isso desde que esteja dentro da disponibilidade financeira de cada um. Fazer loucura, jamais. Porém, tem outras pessoas que sempre moraram em bairros como Ribeira e Liberdade e não pensam em sair de lá. Esses também podem buscar fazer seus investimentos nessas regiões”, aconselhou.No entanto, apesar de considerar um bom investimento a aquisição de um apartamento, o advogado também dá algumas dicas para manter o dinheiro em circulação para que ele possa gerar mais rendimentos à frente. “Quem faz investimento, deve diversificar. Considerar também aplicações, títulos do governo ou ações. Tanto as perdas quanto os ganhos geralmente compensam neste sentido”, falou Chezzi. Além disso, em tempos como este, ainda segundo ele, a oportunidade da segurança jurídica das aquisições é muito importante. “Documentos como o contrato devem ser feitos de forma a não lesar o indivíduo mais adiante. Erros não podem ser cometidos”, finalizou.LITORAL NORTE Quem também pensa em investir em imóveis, mas desta vez fora de Salvador, tem como grande opção o Litoral Norte. O empreendimento Vila dos Lírios, por exemplo, tem sido apontado por especialistas como um dos que tem maior rentabilidade futura. O condomínio possui apartamentos de dois quartos, que custam R$ 416 mil reais e podem ser alugados, na alta temporada, por R$ 8 mil por mês. “Nesta época, todas as unidades disponíveis para locação foram alugadas. Apesar disso, tivemos pouca oferta porque nem todos os apartamentos estavam mobiliados”, contou Luis Rodrigues, diretor comercial da Reserva Imbassaí Resort, responsável pelo empreendimento. Fonte: Tribuna da Bahia

26 de março de 2015

Vai construir ou reformar? Veja as dicas para comprar Material de Construção!

Todos que já passaram pela experiência de construir ou reformar o imóvel sabe das dificuldades desta empreitada! E um dos pontos mais importantes para quem vai “encarar” esta atividade é a compra de material de construção.Para lhe ajudar um pouco, confira as dicas que foram disponibilizadas pela Fundação Procon/SP:1) PLANEJAMENTOAs primeiras decisões sobre o que, quando, quanto e onde comprar são determinantes para uma boa escolha. um bom planejamento ajuda a evitar desperdícios de materiais (madeira, cimento, brita, ferro, água etc.) e contribui para tornar sua obra ou reforma mais econômica e com um melhor acabamento. Organizar as informações em uma tabela com preços, quantidades, medidas, demais especificações, dados de contato de lojas e prestadores de serviços facilita boas compras de produtos e contratações de serviços. não se esqueça de fazer previsão de possíveis perdas no transporte e manuseio do material, evitando ter que voltar à loja e correr o risco de não mais encontrar o produto.2) QUALIDADEDê preferência aos produtos com selo de qualidade da Associação Brasileira de normas técnicas (ABnt), do Instituto nacional de Metrologia, Qualidade e tecnologia (InMetro) ou do respectivo órgão normatizador.3) MERCADO INFORMALCuidado com as produções “artesanais”. há produtores que trabalham clandestinamente. Alguns colocam no mercado produtos com as mais variadas irregularidades: medidas fora de padrão, sem identificação do fabricante, falta de informações obrigatórias em embalagens ou na própria peça (como no caso de dimensões gravadas em tijolos),etc.4) PRODUTOS FORA DE LINHAProdutos como pisos, azulejos e louças sanitárias costumam sair de linha com muita frequência. Produtos fora de linha representam um risco para o consumidor de não estarem mais sendo comercializados, caso haja a necessidade de reposição do material.5) PREÇOSPesquise preços em lojas, jornais, revistas especializadas e internet, mas compare produtos idênticos. Para tanto, verifique as variedades de opções considerando o material de que é fabricado, medidas, cor e outras informações.6) ENTREGA DO MATERIAL NA OBRAConfira todos os produtos descritos no pedido e na nota fiscal na hora da entrega, verificando se quantidades, medidas, tonalidades e demais especificações estão de acordo com o documento. Caso observe qualquer alteração com relação ao pedido não aceite a mercadoria,tampouco assine qualquer documento. Anote no verso da nota fiscal o motivo da recusa. Caso não possa estar no local para receber o produto, oriente o responsável a agir dessa forma. em seguida, entre em contato com a loja para resolver a questão. não obtendo resultado, recorra a um órgão de defesa do consumidor de sua cidade. Fonte: Minhas Economias

19 de março de 2015

Imóvel: Alugar ou Comprar, qual é a Melhor Opção?

Imóvel: Alugar ou Comprar, qual é a Melhor Opção? Veja o que levar em conta para decidir se é melhor alugar ou comprar a casa própria.A primeira pergunta que surge quando começamos a pensar em ter nossa casa própria é: alugar ou comprar, qual é a melhor opção? Cada uma tem suas vantagens e suas desvantagens, mas conhecendo um pouco as possibilidades fica mais fácil definir o caminho mais adequado para a própria situação.Nos últimos anos, o preço dos imóveis subiu consideravelmente no Brasil e, em alguns bairros das principais cidades do país, o valor chegou a triplicar. Em São Paulo, os preços das casas e dos apartamentos subiram cerca de 8,1% nos últimos 12 meses, enquanto no Rio de Janeiro a média de crescimento foi de 8,5%, em Recife de 6,4% e diminuiu cerca de 0,6% em Brasília, de acordo com a Fipe, tabela comparativa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.Para aqueles que não conseguem guardar dinheiro, vivem de comprar as coisas através de boletos e carnês e têm dificuldade em se organizar para o futuro, financiar um imóvel é a opção mais óbvia, já que a ideia do aluguel é justamente gastar menos com moradia para se preparar para o futuro.Já para aqueles que conseguem ter certo controle, talvez seja melhor pensar que, ao comprar um imóvel, se estará desperdiçando uma boa quantia que poderia ser muito útil em um momento de emergência.Outra vantagem do aluguel, em ambas as situações, é que caso haja insatisfação com o imóvel ou com o bairro, fica muito mais fácil se mudar para outro lugar. Entretanto, quem opta por morar de aluguel deve estar ciente de que é muito mais complicado, e muitas vezes nada vantajoso, personalizar o imóvel com o aspecto desejado, já que ele não pertence exatamente ao locatário.Para quem tem planos de viver em outra cidade num futuro próximo, alugar provavelmente é a melhor opção, já que é bem mais fácil reincidir um contrato do que vender um imóvel rapidamente, tendo ainda que lidar com os custos de comissão do corretor.O planejamento a longo prazo pode ajudar muito nessa decisão. José Augusto Viana, presidente do CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), em entrevista para a Folha de São Paulo deu a dica: “Não pode ser uma decisão por impulso, é preciso se informar e buscar orientação”.O imóvel ideal para uma família que pretende ter cinco filhos, por exemplo, é muito diferente do imóvel ideal de uma pessoa que não tem planos de ter filho. Para o caso de se desejar ter uma família maior, alugar um imóvel pequeno de início e ir coletando recursos para no futuro comprar um imóvel maior pode ser uma boa opção.Segundo José Augusto, “o dinheiro investido em imóveis pode render 12% ao ano, mais a valorização do local, que varia de caso a caso. É um ótimo investimento na comparação com os demais”. Segundo ele, se a pessoa possui uma boa renda e tem condições de investir, o ideal é comprar um apartamento de R$ 200 mil a R$ 250 mil, mais popular, em boa localização, já que são imóveis que alcançam rendimentos altíssimos. Em contrapartida, imóveis muito caros acabam sendo mais difíceis de alugar.O professor Samy Dana, da Escola de Economia da FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas), aconselha:“Se for comprar um imóvel, tenha certeza que o preço que está pagando é razoável, não se deixe levar por impulso ou pelas aparentes barganhas em taxas. Tome cuidado para não deixar sua parte do bolo nas mãos do faminto setor imobiliário. Exemplo prático para uma pessoa que pretende comprar um imóvel de R$ 450 mil e tem R$ 180 mil de entrada e, por enquanto, paga aluguel no valor de R$ 1.500. Há duas opções: a primeira é aplicar os R$ 180 mil no Tesouro Direto e fazer aplicações mensais de R$ 1 mil durante todo o período. Após os 30 anos, ela terá R$ 2,008 milhões; a outra opção teria sido dar a entrada de R$ 180 mil e financiar os R$ 270 mil restantes. Durante 30 anos, essa pessoa terá que pagar R$ 2.500 ao mês para ter o imóvel. Ao final do período, o imóvel será seu e lhe custará R$ 900 mil.”Uma boa maneira de fazer a escolha certa é ficar por dentro do que acontece no ramo imobiliário, seus altos e baixos, e comparar os valores de compra, valorização e aluguel.Revistas relacionadas a negócios ou mais específicas, como a “Qual Imóvel”, por exemplo, também podem ser úteis nessa pesquisa. No site do Agente Imóvel e em outros sites do tipo também é possível fazer buscas sobre valores do mercado, comparar valores e ver outras dicas sobre o mercado imobiliário.Algo que geralmente é deixado de lado pela maioria das pessoas ao se comprar um imóvel é o gasto com despesas extras, sejam elas impostos e seguros ou até mesmo reformas, mobiliário e peças de decoração.Comprar imóveis pode ser um bom investimento para o longo prazo e, inclusive do ponto de vista emocional, pode ser muito bom, mas é preciso pensar muito antes de tomar a decisão e se atentar ao fato de que essa vai ser uma dívida bem alta a se lidar no futuro. Fonte: Dinheirama

12 de março de 2015

0
|
0