Pense na circulação. É o principal quando se fala em cozinhas planejadas pequenas. O ambiente é perigoso, tem faca, fogo, forno quente. Por isso, é preciso ter um espaço livre para se movimentar com segurança. Outro ponto é a questão de ergonomia dos eletrodomésticos, que precisam ter o tamanho ideal e estar bem posicionados.“Temos que pensar no tamanho dos equipamentos, porque isso interfere diretamente na circulação. É preciso optar, por exemplo, por uma geladeira com menor profundidade, que não ocupe tanto espaço e que deixe uma circulação confortável e segura”, aponta a arquiteta Cristiane Schiavoni.Muitos imóveis hoje têm cozinhas integradas com lavanderia, o que prejudica ainda mais o espaço. “Não adianta ter um imóvel de 45 metros quadrados e exagerar nas proporções dos objetos e acessórios. Tudo deverá corresponder a essa medida, com o menor micro-ondas, a menor geladeira, a menor máquina de lavar que tiver no mercado. Precisam ser coerentes com o espaço”, diz a arquiteta Isadora Araújo, do Estúdio Panapaná.Armários em cozinhas planejadas pequenasCristiane afirma que muitas pessoas pensam que em cozinhas planejadas pequenas têm que aproveitar todos os cantos e colocar armário em todo o teto. Ela alerta que isso pode atrapalhar, em vez de ajudar. “Não adianta ter que usar escada para pegar algo no alto. Temos que pensar em uma disposição que seja eficiente”. Isadora pensa em armários que não tenham muita espessura, pois os centímetros serão preciosos. “Como as cozinhas estão sendo feitas em uma planta contínua, os eletrodomésticos estão acompanhando. Em muitos projetos é possível perceber esse fenômeno: a geladeira, por exemplo, do lado da pia e não na parede oposta, como acontecia antigamente”.EletrodomésticosA disposição dos eletrodomésticos faz diferença, diz Cristiane. O forno, por exemplo, pode ser colocado em uma altura de bancada e o micro-ondas logo acima. “O principal erro é a questão da ergonomia, da altura dos eletrodomésticos, da bancada. Muitas pessoas têm problema de coluna por conta disso”. Isadora garante que é a geladeira que irá mandar no projeto. “Não adianta posicionar certos objetos lá no alto ou muito embaixo, no espaço que sobrou, se o morador não conseguir alcançar. Por isso, os primeiros itens a definir serão os eletrodomésticos, principalmente o refrigerador”.
21 de outubro de 2019
A gravidez é um momento de alegria, de curtir cada momento com a espera do bebê que está por vir. Ao longo dos nove meses de gestação, além dos cuidados com com a saúde no geral, os pais também aproveitam o período para organizar a chegada do novo membro da família, seja com a compra do enxoval ou com a adaptação da casa. O quarto do bebê está sempre na lista de prioridade e deve aliar uma decoração bonita, mas também funcional. E um elemento que agrega essas duas características e que costuma ser bastante usado no ambiente são os nichos para quarto de bebê. Pensando em te ajudar nessa fase tão importante da sua vida, selecionamos algumas dicas para você montar os nichos e deixar o quarto do seu maior tesouro ainda mais especial. Versatilidade Além da função estética, fazendo composição com a decoração, os nichos para quarto de bebê podem ser bastante funcionais e facilitar o dia a dia dos pais. Eles podem cumprir a função de organizar utensílios, por exemplo. “Além da função decorativa, são elementos funcionais e utilitários, já que, quando dispostos próximos ao trocador, serão úteis para facilitar o trabalho dos pais, uma vez que itens de higiene e cuidados vão estar ao alcance das mãos”, afirma o arquiteto Artur Diniz. Os nichos também servem para deixar o quarto do bebê mais organizado. “Eles podem cumprir a função decorativa e, ao mesmo tempo, de organização de brinquedos e bichinhos de pelúcia, acrescenta a arquiteta Vanessa Gomes, do escritório Mucam Arquitetura. Local para a instalação dos nichos Apesar de facilitar a rotina dos pais quando posicionados em cima do trocador ou da cômoda, não existe um local definido de onde usar os nichos na decoração. Porém, como se trata de um quarto de bebê, que pede uma decoração mais delicada, é preciso tomar cuidado para não sobrecarregar no visual. “Embora os nichos possam ser colocados em mais de uma parede, é preciso ter cuidado para não sobrecarregar o ambiente com excesso de informações. A localização deve levar em consideração uma composição estética harmoniosa, que preencha de forma criativa os espaços vazios. Os nichos salientes em relação à parede devem garantir uma livre circulação a fim de evitar acidentes. Neste caso, pode-se usar nichos com cantos arredondados”, ressalta Artur Diniz. Pronto ou sob encomenda Na hora de comprar os nichos para quarto de bebê, são várias as questões que devem ser analisadas antes de decidir adquirir os objetos já prontos ou mandar fazer sob encomenda. A primeira delas diz respeito aos custos e isso depende do orçamento que se tem disponível. “Existem prontos em várias opções de tamanhos, formatos e materiais. Os nichos prontos geralmente são produzidos em grande escala e tendem a ter um custo mais acessível”, diz Vanessa Gomes. “Para quem não está disposto a gastar muito, basta comprar uns poucos nichos em lojas de departamentos ou mesmo pela internet, e acrescentar alguns brinquedos para dar ao quarto o tom infantil com um custo mais baixo. A beleza vai estar em saber uma boa composição”, acrescenta Artur Diniz. Apesar das vantagens na hora de escolher o nicho pronto, é preciso atenção. “Temos que observar que, embora comprar nichos prontos garantam rapidez na aquisição e, em alguns casos, o preço seja bastante atrativo, estes podem deixar a desejar, principalmente no quesito acabamento e variedade das formas, cores e dimensões”, explica o arquiteto. Além disso, nem sempre os nichos prontos se adequam à decoração do quarto do bebê. “A opção por comprar pronto ou fazer sob medida vai depender da composição que se pretende com os demais móveis do ambiente ou se as opções disponíveis no mercado vão atender e caber no espaço. Por isso, é importante saber as medidas do local e o que terá no quarto de uma maneira geral”, complementa a arquiteta. Para quem busca algo mais único e perfeito para o ambiente, o ideal é procurar um marceneiro ou até mesmo trabalhar com as próprias mãos. “Se a pessoa deseja originalidade e algo que se adeque perfeitamente na decoração e na proporção do ambiente, é importante que tenha boas ideias, recicle objetos, desenvolva algo por você mesmo ou trabalhe com um bom marceneiro”, afirma Artur Diniz. Nichos na parede ou embutidos? Outro cuidado na hora de tomar a decisão pelos nichos para quarto de bebê é como eles vão ser apresentados na decoração e o tamanho do ambiente pode influenciar na escolha, além do orçamento. “Se estiver na dúvida entre escolher nichos fixos na parede ou embutidos, avalie alguns critérios, como custo e dimensão do espaço, juntamente com o efeito que se deseja obter. Já os nichos embutidos podem dar um visual mais sofisticado, mas pode dar um trabalho maior na instalação. “O nicho embutido exige um custo maior pois é necessário executar um painel que, via de regra, ocupa toda a parede, resultando em uma maior sensação de sofisticação visual. A dimensão deve ser avaliada, já que nichos embutidos requerem ambientes maiores pois, para criar este efeito, será necessário executar um grande painel na profundidade do nicho, o que pode resultar na diminuição do espaço útil do quarto”, acrescenta o arquiteto. Vanessa Gomes alerta para que o espaço disponível seja avaliado antes. “Geralmente é um ótimo recurso para se compor com paredes que têm um recuo ou um ‘dente’ formado por estruturas como um pilar”, pontua. Materiais Os nichos para quarto de bebê podem ser feitos de diversos materiais a também acabamentos e é sempre importante pensar em algo que deixe a decoração harmônica. “Ele pode combinar com o restante da decoração. Os mais tradicionais e de custo acessível encontrados no mercado são de MDF ou MDP. Mas é possível fugir do padrão e utilizar acrílico, pallet, madeira de reflorestamento, vidro ou até mesmo vime. A escolha do material vai depender da harmonia com a decoração do quarto e do efeito que os pais querem trazer para o ambiente através deles”, ressalta Artur Diniz. Há ainda a possibilidade de arriscar fazer os próprios nichos e ter algo bastante exclusivo no quarto do bebê.” Se os pais optarem pelo famoso ‘faça você mesmo’ e se não estiver disposto a gastar, podem dar uma olhada em casa e, com um pouco de tempo, criatividade e ajuda da internet, é possível aproveitar algum objeto esquecido em casa e transformá-lo em um belo e inusitado nicho”, sugere. Composição Apesar de ser um elemento onde se pode ousar, existe o risco de errar facilmente se não souber integrar os nichos entre si. “É importante criar um diálogo entre eles através de formas e materiais utilizados. Se resolver revestí-los com tecidos diferentes, utilize estampas, temas ou cores que dialoguem entre si. As formas e materiais também devem ter algo que os façam dialogar”, explica Artur Diniz. “Os nichos podem se tornar o charme do ambiente permitindo várias composições, inclusive eles não precisam estar sozinhos e podem dividir uma parede inteira com prateleiras, luminárias, quadros e podem formar com estes elementos uma agradável composição”. Formatos de nichos para quartos de bebê São muitas as opções de formatos, sejam os mais tradicionais quanto outros mais ousados. Ficar entre uma forma mais tradicional ou outra mais diferentes vai depender da temática ou do conceito que se pretende utilizar na decoração. “Se a intenção é contemplar um tema específico, será necessário desenvolver formas e desenhos personalizados, para melhor ilustrar o tema, mas será preciso contratar um bom marceneiro e o resultado será original e encantador”, pontua Artur Diniz. Além de enriquecer a decoração, nichos temáticos são interessantes na medida em que possibilitam contar uma história através do próprio tema, da forma dos nichos, dos brinquedos e objetos que compõem. “Pode fazer nichos com desenho de letras, de nuvens, de casinhas, de personagens de desenho”, exemplifica ele. Cores dos nichos para quarto do bebê O quarto do bebê é um ambiente que permite o uso com mais liberdade da imaginação e ousar nas cores é uma das possibilidades. “Esse é um ambiente onde o bebê vai entrar em contato constante e aprender, de forma lúdica, os elementos que fazem parte do mundo. Mas é preciso ficar atento aos efeitos desejados pois os nichos podem ser mais discretos visualmente ou chamar a atenção para si”, conta Artur Diniz. Essas duas possibilidade vão nortear a escolha das cores para os nichos. “Quando não se deseja muito apelo visual, usa-se formas simples e repete-se a paleta predominante do ambiente nos nichos, que se integram mais facilmente à decoração. Mas se a intenção é dar um destaque maior aos nichos, para que eles adquiram uma maior importância, será interessante variar as formas e usar cores contrastantes com a paleta já usada no quarto. Já se for um momento que o bebê está sendo levado a perceber as cores, pode-se usar os nichos com cores diferenciadas”, completa. Tamanho Não existe uma obrigatoriedade do que será usado em cada nicho no quarto do bebê, mas ter uma ideia em mente pode facilitar o dimensionamento deles. “Os nichos devem ser imaginados juntamente com o restante da decoração, para ocupar de forma inteligente e criativa os espaços vazios e, ao mesmo tempo, não deixar faltar espaço para outros itens como poltrona, berço, cômoda, entre outros. Como geralmente são usados vários nichos, eles não precisam ser todos iguais em forma e tamanho, o que vai facilitar o seu uso com brinquedos e objetos de tamanhos diversos”, sugere Artur Diniz. Nichos para quarto de bebê com iluminação especial Os nichos para quarto de bebê podem vir com um charme a mais, como uma iluminação específica para eles. “A iluminação será sempre um recurso útil para enriquecer a decoração, atrair o olhar para um determinado ponto, valorizar os próprios nichos e brinquedos, sem falar do poderoso efeito lúdico que vai proporcionar. Só não se deve esquecer que a iluminação deve ser suave e discreta, para garantir o sono tranquilo do bebê”, explica Artur Diniz. As possibilidades para iluminar o nicho podem ser mais simples ou mais complexas. “No caso de mobiliário fixo onde os nichos são feitos sob medida e incorporados aos móveis planejados, é possível colocar uma iluminação com fita de LED ou spots de luz para agregar um charme a mais”, detalha Vanessa Gomes. Cuidados com os nichos para quarto de bebê Apesar de bonitos e funcionais, é preciso ter cuidado na hora de instalar os nichos para quarto de bebê para garantir toda a segurança para o pequeno. “É importante salientar o cuidado na hora de fixar os nichos na parede para não comprometer a segurança. Observar o sistema construtivo, se é parede de alvenaria, bloco de concreto ou gesso, por exemplo, para que se possa utilizar buchas e parafusos adequados para cada caso”, conclui a arquiteta.
05 de outubro de 2019
O primeiro jantar na casa nova é ÉPICO, certo? Para ajudar você nesse momento, nós separamos algumas dicas para deixar a sala de jantar ainda mais bonita.No passado, sala de jantar era sinônimo de status. Era nesse ambiente que as famílias exibiam sua riqueza através da fartura de alimentos e de toalhas, arranjos, castiçais, louças e jogos de talheres caros.Os mais abastados investiam excessivamente na decoração da casa e mantinham essa área reservada para as maiores celebrações e reuniões.Na modernidade e na contemporaneidade, a sala de jantar passou a reunir o que tem de melhor na vida – comida, amigos e família! (Imagem/ Reprodução): Patricia Kolanian Pasquini Se antes a sala de jantar era menos frequentada, em contrapartida, hoje, tem se tornado cada vez mais popular. Ela continua sendo um dos espaços sociais mais importantes das residências. É onde as famílias se reúnem para interagir de maneira íntima e descontraída. E o segredo para seu conforto, beleza e praticidade está nos toques sutis dos pequenos detalhes decorativos.Confira a seguir dicas especiais de como acertar na hora de decorar uma sala de jantar.Estabelecendo um layout para a sala de jantarGeralmente, na contemporaneidade, a sala de jantar tem um conceito mais aberto. Ela aparece, nas plantas baixas, integrada a outros ambientes, como às salas de estar, cozinhas, jardins de inverno, varandas e sacadas.Nesse caso, os móveis é que servem de delimitadores ou de divisórias entre as áreas de preparo dos alimentos, de refeição e de descanso físico. Não importa se o ambiente é pequeno ou grande, a escolha de móveis, de revestimentos e de peças decorativas deve seguir uma mesma linha. Na sala de jantar, a regra é primar por uma atmosfera arejada, bonita, descontraída e convidativa. Tudo deve ser bem posicionado. O espaço de circulação das pessoas precisa ser preservado – entre os móveis, no mínimo 60 cm, e entre a mesa e as paredes 1,20m.Escolhendo revestimentos de parede e de piso para a sala de jantarUma maneira de quebrar com a monotonia da sala de jantar é aplicar cor às paredes. Os tons neutros podem tornar o ambiente muito cansativo. Para despertar o apetite e aguçar o paladar, os tons de verde ou vermelho são ótimas opções.Dependendo dos planos livres disponíveis, o proprietário do imóvel pode optar por revestimentos mais caros, como as pedras e os tijolos aparentes; ou mais baratos, como os adesivos. (Imagem/ Reprodução): In House sala de jantar com parede verde e quadro (Imagem/ Reprodução): Marília Veiga Se a sala tiver um tamanho pequeno, um espelho proporcionaria a sensação de mais amplitude – peças lisas, sem molduras, são as melhores.De acordo com certas correntes de pensamento, como o Feng Shui, acredita-se que o reflexo da mesa multiplicaria a prosperidade da família. Outra dica são os quadros com gravuras de frutas e flores, evocando boas energias para esse setor da casa.No piso, sob as mesas e cadeiras, pode-se ter um tapete. Sim, os tapetes também funcionam na decoração de salas de jantar, principalmente, protegendo o piso do movimento das cadeiras. Só que as peças que são indicadas para outros cômodos não são as mesmas para esse caso.Elas devem ter um fio mais curto e ser de um material mais resistente e de fácil limpeza. Tapete sob mesa jantar e adesivo de parede (Imagem/ Reprodução): Patrícia AzoniPlanejando a iluminação da sala de jantar A primeira questão que deve ser destacada quanto à iluminação de salas de jantar é que não pode haver reflexos nos olhos das pessoas. Nem a área da mesa pode ficar muito quente.Durante o dia, quanto mais luz natural melhor. Cortinas ou persianas são úteis para fazer a regulação da entrada dos feixes de luz, tornando o visual mais refinado. Já a luz artificial precisa receber uma atenção maior. Para a sala de jantar ficar aconchegante, recomenda-se a utilização de um sistema de luz difusa, preferencialmente na cor amarela.Sobre a mesa de jantar, lustres ou luminárias do tipo pendentes são ótimas opções. Elas devem ficar bem posicionadas em relação ao centro, e entre 75 cm a 1 m acima do tampo. Se houver espelhos nas paredes ao redor, é fundamental estudar os focos de luz e seus possíveis reflexos. Mesa oval e lustre pendente (Foto: MeyerCortez Arquitetura & Design)Escolhendo os móveis para a sala de jantar O ponto mais importante para a definição da decoração da sala de jantar é a escolha do mobiliário. Que as mesas e cadeiras são os elementos mais básicos, a atração principal desse ambiente, todos sabem. Mas, entender como escolher as peças de formato, material, cor e tamanho certos é algo que poucos dominam.E a resposta até que é simples.Tudo vai depender da área disponível em planta e do estilo de decoração pré-determinados pelo projetista! As mesas são o ponto de partida para qualquer tipo de decoração. O formato desse móvel determinará toda a configuração do layout da sala de jantar e os espaços livres para a circulação das pessoas. Ele pode apresentar um tampo oval, redondo, quadrado ou retangular. Resumidamente, fala-se que ambientes retangulares combinam melhor com mesas de bordas retas – as demais ficam para salas amplas. (Foto: Codecorar) As redondas, mais versáteis, são indicadas para ambientes menos formais, proporcionando uma melhor interação entre todos. Já as retangulares ficam melhores em espaços estreitos. Elas podem acomodar um número maior de pessoas, principalmente se seus apoios forem centrais ou recuados. Mesa Retangular (Foto: Gislene Lopes ) Em ambos os casos, para garantir mais conforto, a distância entre a parte inferior do tampo da mesa e o assento das cadeiras deve ser de cerca de 30 cm.Além do conjunto de mesa e cadeiras, o proprietário do imóvel pode investir em peças complementares para a sua sala de jantar. São exemplos os aparadores, as cristaleiras e os carrinhos de apoio.Também os pufes e banquinhos, que serviriam de assentos extras. Clássicos ou modernos não importa. Seu design, cores e materiais devem se adaptar ao tipo de decoração proposto.O que mais interessa é se são bem estruturadas, resistentes, e se proporcionarão harmonia visual e conforto aos usuários! (Foto: MeyerCortez Arquitetura & Design ) Decorando a mesa de JantarAs refeições são o momento mais mágico para quem gosta de design. O toque final da sala de jantar ficará a cargo dos utensílios e elementos decorativos. Vestir a mesa com bonitas toalhas, trilhos ou jogos-americanos é só o primeiro passo.Por cima disso, ficam todos os outros acessórios, como louças, copos, taças, xícaras, travessas, bandejas, faqueiros e guardanapos.Castiçais, vasos e arranjos florais – reais ou artificiais – são sempre curingas na decoração de mesas de salas de jantar. Seu mix de tons e brilhos dão aquele “algo-a-mais-requintado” que todos apreciam nas casas de revistas!
20 de setembro de 2019
Engana-se quem acha que o tapete é apenas mais um acessório para decorar a casa. Eles podem ser considerados os fundamentos de cada ambiente, podem ter significações e dar a base de estilo. Eles aquecem, unificam espaços, orientam a circulação, favorecem a acústica, personalizam cada canto da casa e podem dar um toque de sintonia com a personalidade do morador.Atemporais e com status de obras de arte, os tapetes orientais, especialmente os persas, são clássicos que carregam elementos de culturas milenares e podem dar um ar de requinte a diferentes ambientes. Eles trazem riqueza de detalhes, desenhos e cores, podendo assim ser protagonistas do aposento. “Com bom gosto e atenção à composição total do ambiente – cores, texturas, nuances e estilo – também é possível harmonizar o tapete oriental com móveis que também são estrelas na ambientação”, explica o catalão José Morales, proprietário da loja Morales Furniture e Tapetes.Morales pontua que existem tapetes para cada tipo de ambiente e estilo. “Fica muito chique combinar um tapete com características marcantes e tons quentes a móveis mais clean e de linhas retas, modernos e em tons claros”, sugere. Nesse caso, um tapete oriental funciona como um ponto forte da decoração e, dependendo da estamparia escolhida – em tons terrosos por exemplo –, são capazes de trazer aconchego e calor ao espaço.Em decorações mais tradicionais, o tapete estampado combina muito bem com móveis de madeira e decoração com detalhes em dourado.Já os tapetes em cores lisas costumam ser coringas para uma decoração mais jovial e colorida. “Busque fazer da decoração da sua casa uma extensão da sua personalidade. O importante é que você se sinta bem e à vontade para receber amigos e familiares. Tem que preze mais o conforto.Outros preferem priorizar o estilo. Há ainda os que buscam um equilíbrio entre esses dois fatores. Isso, na minha opinião, é o ideal”, Morales comenta.Como posicionar o tapete?O especialista lembra que é importante medir o tamanho dos espaços disponíveis para não errar na proporção. “Não se pode passar a impressão de que o tapete está sobrando, parecendo quase um carpete e, assim, desvalorizando a peça, nem tampouco ser pequeno demais e não acomodar a mobília do ambiente”, explica Morales. Sala de estar Existe também a opção de deixar alguns móveis para fora, como a mesa lateral (Foto: Shutterstock) Aqui a peça deve ser grande, permitindo posicionar todos os móveis do living em cima. “Isso traz sensação de amplitude”, comenta. Existe também a opção de deixar alguns móveis para fora, como a mesa lateral. Sempre respeite a regra de que o tapete deve ultrapassar os pés do sofá em pelo menos 10 centímetros. Sala de jantar Atemporais e com status de obras de arte, os tapetes orientais, especialmente os persas, são clássicos que carregam elementos de culturas milenares (Foto: Shutterstock) Aqui o tapete deve criar uma moldura para a mesa de jantar e facilitar a movimentação das cadeiras. Para isso, escolha uma peça cujo tamanho ultrapasse o tampo da mesa de 70 centímetros a 1 metro, para acomodar as cadeiras sem que nenhum dos pés fique fora do tapete mesmo quando forem usadas. Quarto Busque tapetes aconchegantes e macios para este ambiente (Foto: Shutterstock) Escolha um tapete que calce a cama e ultrapasse a largura em 70 centímetros de cada lado. Busque tapetes aconchegantes e macios para este ambiente.
09 de setembro de 2019
As confraternizações sempre enchem a casa de alegria, pessoas e também é uma oportunidade de mostrar sua personalidade com a decoração. Um dos elementos que se tornou bastante comum em espaços é a decoração de adega, que pode ser inserida de várias formas, tamanhos, com diversos materiais, mas sempre agregando valor ao espaço. Confira algumas dicas!EscolhaAs adegas são cada vez mais solicitadas em ambientes residenciais e o mercado oferece uma grande variedade de marcas e modelos, além das que podem ser feitas sob medida, para os mais variados usos e proporções. “A necessidade e a finalidade devem ser levadas em consideração na hora de adquirir o equipamento. A quantidade de consumo e a frequência de uso, por exemplo, devem nortear a escolha”, explica o arquiteto Felipe Silveira, do escritório Mucam Arquitetura.O que os donos esperam da adega também vai servir como base na hora de definir como ela vai aparecer no imóvel. “Os projetos levam em consideração esse dimensionamento prévio e, ainda, a importância e a visibilidade que o aparelho vai ter no ambiente: se será o destaque ou o suporte”, completa.EspaçoNa hora de decidir o local que a adega vai ficar, não existe nenhum impedimento em relação ao ambiente, já que ela pode se encaixar em qualquer um. Isso vai depender da necessidade de cada um. “Quase todos os espaços disponíveis na residência podem ser aproveitados para essa finalidade. Embaixo de escadas existentes, bancadas de cozinha, ilhas de preparo, closets de entrada, vale tudo”, ressalta Felipe Silveira.O mais importante é lembrar de outros detalhes que se tornam importante no dia a dia. “Por causa do uso específico, é sempre bom ter uma bancada de apoio e revestimentos locais, que facilitam a higienização. Além disso, quando possível, é bom ter uma pia ou lavatório por perto”, acrescenta.AtençãoMesmo que haja liberdade para definir o local que a adega vai ficar, ainda assim, é preciso ficar atento para alguns aspectos importantes. “Devemos lembrar sempre de seguir as especificações dos fabricantes, verificar o entorno e as circulações próximas para evitar possíveis intervenções no espaço”, diz o arquiteto.Outro ponto que ele reforça é verificar a presença de tomadas extras perto. Além disso, é fundamental tomar alguns cuidados para não correr nenhum risco em relação à casa ou à adega em si. “Como costumam ser equipamentos eletrônicos, com isolamento térmico e acabamentos finos, a incidência solar e exposição a intempéries devem ser nulas”, complementa.MateriaisA criatividade é peça fundamental na hora de pensar na adega na decoração porque ela pode ser construída do zero, encaixando-se no ambiente, e aparecer de várias maneiras, tamanhos, formatos e materiais. Mas é fundamental que ela não destoe do restante da decoração do ambiente. “Os materiais para confecção destes espaços podem ser os mais variados possíveis e, normalmente, acompanham a tipologia geral do ambiente em questão e seu estilo”, detalha Felipe Silveira.A decoração de adega pode ser feita com madeira, vidro, tijolo, cimento, depende do que se encaixa mais com o ambiente. E ela pode ter a única função de abrigar as garrafas de vinho, mas pode estar também incorporada a outros móveis da casa, como um rack ou uma estante. “Deve-se apenas atentar para a proteção térmica e luminotécnica que o objeto necessita e a facilidade de limpeza local”, reforça.ClimatizadasPela praticidade, muitas pessoas optam por incorporar uma adega climatizada no ambiente, aquelas que parecem uma mini geladeira. Elas oferecem praticidade no que diz respeito ao espaço, armazenagem e organização das bebidas.“Cada bebida vem com sua necessidade de estocagem e apresentação e os controles de temperatura e iluminação das adegas climatizadas são bem simples de serem usados. Elas apresentam recomendações de instalação próprias e cabem em quase todos ambientes de forma harmônica. Normalmente uma tomada é tudo que precisam de aparato técnico para instalação”, afirma o arquiteto.Além disso, as adegas climatizadas são bastante versáteis. “Elas podem ser inseridas em marcenaria e alvenaria, bancadas, ilhas ou torres de equipamentos e já possuem acabamentos refinados, com metais e vidros que se adequam facilmente a todo tipo de desenho de mobiliário”, reforça.InspiraçõesO universo da bebida pode servir ainda como inspiração para a decoração de adega, ou seja, o adornamento ganha não apenas com o equipamento, mas também com demais elementos.“Tudo relacionado à bebida e seu universo pode ser usado como inspiração e é bem vindo na decoração, sejam taças, copos e xícaras, rolhas e rótulos, garrafas e potes, quadros temáticos e posters. A composição pode conter apenas um tema ou diversos elementos desde que remetam às intenções do proprietário e suas ideias, sem conflitos e contradições”, explica Felipe Silveira.
20 de agosto de 2019
A Lei 4.591 é antiga, de 16 de dezembro de 1.964. E determina: a contratação de seguro condominial é obrigatória para os condomínios. Segundo a regra, o seguro deve abranger todas as unidades autônomas e as partes comuns. Precisa prever ressarcimento em caso de sinistro que cause destruição no todo ou em parte. O custo do seguro deve entrar nas despesas rateadas pelos condôminos. Existem duas modalidades de contratação do seguro de condomínio. Uma é a cobertura ampla, para qualquer evento que possa causar danos materiais ao imóvel segurado. Outra é a simples, que inclui apenas incêndio, queda de raio dentro do terreno e explosão. No caso da contratação da modalidade simples, condomínio não terá cobertura por danos elétricos, alagamento, desmoronamento, roubo, ruptura de tubulações, vendaval, impacto de veículos terrestres, entre outros. Por isso, é necessário ter cautela na decisão. “A responsabilidade é do síndico, ele deve escolher a companhia e estabelecer a distribuição de valores para as unidades e partes comuns, além de promover a contratação do seguro pelo valor real da construção”, explica Marlon Rosalvos, gerente de seguros da CIPA – Administração de Condomínios e Imóveis. O síndico poderá ficar exposto a possíveis ações por negligência em um sinistro e até ter que indenizar os condôminos, diz Rosalvos. “Pode ser responsabilizado caso não contrate o seguro ou contrate aquém da necessidade do empreendimento, podendo responder civil ou criminalmente”. Como proceder Se houver sinistro, o morador precisa procurar imediatamente o síndico e relatar o ocorrido. O responsável pelo prédio comunicará formalmente a corretora, que vai orientar e acompanhar a situação. A ideia é buscar a solução dentro das regras estipuladas pela apólice. Lembrando que o ressarcimento não é só para prejuízos em áreas comuns, como garagens, por exemplo. O seguro de condomínio também ampara a parte estrutural das unidades (apartamentos), excluindo somente o conteúdo (que também pode ser contratado como cobertura adicional). “Antes da contratação, precisa ser feito um levantamento das necessidades do condomínio junto a um corretor de seguros. O processo é muito delicado e de extrema importância, pois tem o objetivo de desenhar uma apólice para garantir todos os riscos aos quais o condomínio esteja exposto”, ressalta o gerente de seguros da CIPA.
07 de agosto de 2019
No mercado imobiliário, na hora de adquirir um imóvel, o mais comum é realizar a compra. Porém, para quem já é proprietário de uma unidade, é possível fazer outro tipo de negociação: a permuta de imóveis. A transação funciona mesmo como uma troca entre imóveis, que podem ser casas, apartamentos, imóveis comerciais ou terrenos. Para isso, é preciso que as duas partes estejam de comum acordo na vontade em relação aos imóveis para fazer a permuta e também sobre os valores. O natural é que os bens tenham preços similares, mas é possível também negociar com imóveis que tenham valores diferentes. Saiba como funciona a permuta e quais os documentos necessários para realizar a transação.Funcionamento A permuta funciona como uma troca entre imóveis e o primeiro passo para que a negociação aconteça é que as duas partes estejam interessadas neste tipo de negociação. “Na compra e venda, a pessoa pode adquirir algo que não tem. Na permuta basicamente o objeto é diferente, a pessoa tem o imóvel e vai trocar por outro”, explica o advogado Victor Hugo Souza, especialista em Direito Civil do escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia. “Neste tipo de negociação, a pessoa quer morar em um lugar, por exemplo, e a outra parte tem o que ela quer e, neste caso, pode haver a permuta, que nada mais é do que uma troca. O que precisa para levar esse tipo de transação adiante é encontrar um interlocutor de vontades para se adequar a este tipo de contrato“, acrescenta.Valores Nem sempre os valores dos imoveis a serem trocados são semelhantes, mas isso não impossibilita a negociação. A troca é considerada simples quando os preços são similares, quando é uma permuta de elas por elas, como diz a linguagem popular. “Quando há difereça de valor é chamada uma permuta com torna. Nela, quem adquiriu o imóvel com menor valor agregado paga a diferença, mas isso não descaracteriza a troca”, detalha o Victor Hugo Souza. Porém, é preciso ter atenção se o imóvel está quitado. “Caso contrário, geralmente não aconselhamos a permuta porque ela parte do pressuposto que a pessoa que vai fazer a troca é proprietário. Isso porque em um financiamento, o imóvel serve como garantia e ele é do banco até a quitação integral. Portanto, nestes casos, normalmente não faz permuta”, diz o advogado. DespesasSegundo Victor Hugo Souza, a permuta é como se fossem duas vendas simultâneas. “O modelo de contratação é feito via escritura pública, que é levada para o cartório de registros de imóveis para que seja registrado na matrícula para passar o imóvel para o nome do novo proprietário. Também será pago o Imposto de Transmissão de Bens de Imóveis (ITBI). No final, as despesas basicamente se equivalem para os dois proprietários”, resume.Riscos Os riscos em uma permuta são os mesmos relacionados à compra e venda. “É como se fossem duas compras simultâneas. Um cuidado que deve ser tomado é o de analisar se o imóvel é do mesmo proprietário, analisando a informação na matrícula no cartorio de registros. Também é importante fazer o estudo das transmissões anteriores para evitar que o bem adquirido seja perdido por alguma irregularidade anterior e se o imóvel está desocupado”, diz Victor Hugo Souza “Além disso, deve-se certificar a inexistência de débitos de IPTU, de condomínio, de Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) e SPU. Um imóvel serve como garantia de dívida, se deve, essa dívida pode ser executada e o imóvel responde por ela”, sugere.Incorporação Muitas vezes a permuta acontece quando uma construtora quer fazer uma incorporação no lugar e oferece comprar e trocar por imóveis depois de construído o empreendimento. “É como se ela trocasse a fração do terreno por imóveis e esse contrato normalmente é feito por permuta, é o mais usual”, diz o advogado. Nesses casos, é preciso também ter cuidados e avaliar os riscos. “É fundamental investigar o histórico da construtora, se ela tem capacidade financeira para erguer o empreendimento para não acabar trocando uma área construída por outra que vai ficar inacabada. Também vale analisar o histórico de entrega e da capacidade de entregar no prazo“, complementa.Cuidados Além de avaliar a matrícula para verificar o proprietário e as transmissões e as quitações de débitos, os documentos devem ser analisados para evitar qualquer problema futuro. “A gente estuda o histórico dos últimos 15 anos do imóvel porque esse é o prazo máximo de usucapião. Analisamos as transmissões que foram feitas neste período para saber se está com validade. Também avaliamos se há algum tipo de restrição em relação ao uso do imóvel, se está penhorado ou hipotecado”, detalha Victor Hugo Souza. Outro ponto que deve ser avaliado é a condição financeira do permutante. “Precisa entender se ele é saudável, se não quer fraudar alguma execução ou credor ou a Receita Federal. É preciso estudar se tem algum problema financeiro porque isso pode ser alegado posteriormente como fraude e a pessoa pode perder o imóvel se o antigo proprietário tinha algum débito que possa resultar nisso”, explica o advogado.Documentos São muitos os documentos necessários para fazer a permuta de um imóvel, por isso listamos os principais. Confira: – Certidão de quitação do IPTU – o adquirente se responsabiliza pelo débito mesmo que ele seja anterior à permuta. Então se o imóvel for urbano, ele deve estar quitado; – Certidão negativa de débitos condominiais – se for um condomínio porque, assim como o IPTU, este é um débito que segue com o imóvel; – Certidão negativa de Imposto Territorial Rural (ITR) – em caso de o imóvel ser rural, deve-se analisar esta questão; – SPU – se o imóvel for de Marinha, pede-se a certidão negativa de débitos da Superintendência de Patrimônio da União; – Certidão atualizada de matrícula – documento do Cartório de Registro que deve ter o número de matrícula para analisar o histórico do imóvel; – Se for objeto de locação, comodato, sublocação ou arrendamento – contrato com a notificação do ocupante para saber que o imóvel está em condições, mas está locado e se será necessário respeitar o prazo de contrato de locação; – Certidão de distribuição de ações e execuções cíveis, fiscais, trabalhistas e criminais da comarca onde se localiza o imóvel e também da comarca de domicílio do vendedor para analisar a questão tributária e processos judiciais; – Certidão negativa de débitos tributários da União, estado e município – o da União é nacional e as demais do local do imóvel e de domicílio do vendedor; – Para concluir o processo, é necessário lavrar escritura pública que vai estabelecer os acertos comerciais, vai informar o preço, se tem torna, condições de quem vai responder por débitos existentes. “É um documento para finar o acerto comercial. Os débitos compartilhados são uma indicação da lei, mas as partes podem acertar diferente e este momento da escritura informa o que ficou acordado”, explica o advogado Victor Hugo Souza; – Ao final, cada permutante vai ao cartório de registros de imóveis em posse da escritura pública para o registro na matrícula, para passar o imóvel para o seu nome.
19 de julho de 2019
Pensando em alugar um imóvel mobiliado? Então, a primeira dica é: não deixe a ansiedade atrapalhar! Veja todos os detalhes do local com calma, verifique a qualidade e o funcionamento dos itens da moradia. A vistoria garante uma negociação que seja boa para ambos, evitando problemas futuros. A vistoria de um imóvel mobiliado é ainda mais complexa e importante (Foto: Shutterstock) “Preste atenção nos detalhes, abra os armários, veja se está tudo funcionando corretamente. Teste os eletrodomésticos, pergunte se os estofados são impermeabilizados e se algum item no imóvel ainda está na garantia. Veja ainda a abertura das portas e janelas”, orienta a designer de interiores Daiane Antinolfi. Daiane lembra que o inquilino precisa cuidar bem dos móveis, para não ter que arcar com prejuízos depois. Ela ressalta que é necessária atenção ao uso de materiais de limpeza, evitando produtos corrosivos. “Não bata portas ou gavetas e evite arrastar os móveis para não comprometer a montagem deles”. Direitos É importante que a descrição dos móveis conste de forma completa no contrato (Foto: Shutterstock) A advogada Viviana Callegari afirma que a descrição de móveis e utensílios existentes no imóvel, assim como seus valores, devem constar no contrato de locação. Ela considera essencial fazer fotos de tudo para verificação futura. “O documento de vistoria deve ser um anexo ao contrato. Tem que conter a descrição do estado do imóvel, bem como dos móveis, eletrodomésticos e utensílios que o acompanham. Ao final da locação, o locatário deverá devolver o imóvel no estado em que recebeu”, frisa a especialista. E em caso de problemas com itens, de quem é a responsabilidade? A resposta de Viviana é: depende. “Se a queima de um eletrodoméstico ocorrer por culpa do locatário, será dele. Se o locatário recebeu o imóvel com tudo funcionando, deverá fazer a manutenção dos móveis, eletrodomésticos e utensílios. Mas depende do que está no contrato”.
05 de julho de 2019